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Sistema Reprodutor

 

 

Sexualidade e transmissão de vida

 

 

A sexualidade faz parte do nosso ser desde o princípio da nossa existência e vai desenvolvendo-se à medida que amadurecemos.

A continuidade da espécie é assegurada pela reprodução, como tal, as imagens sobre sexualidade existem por todo o lado, na publicidade, na arte, na política...e até na religião.

A sexualidade, ao contrário das outras espécies, é complexa, não é só biológica, envolve sentimentos, afetos, relações pessoais, e culturas dos povos.


O homem e a mulher contribuem de igual forma para a transmissão de vida, é uma responsabilidade a dois em que intervêm órgãos especializados que constituem os órgãos reprodutores.


Ao longo da vida, a maturidade sexual manifesta-se em diferentes etapas: infância, puberdade, adolescência e adulto.

 

 

 

 

Puberdade

 

Na infância a diferença existente entre uma menina e um menino está basicamente nos órgãos sexuais, estes constituem os CARACTERES SEXUAIS PRIMÁRIOS.

 

Na puberdade  (do latim pubere =cobrir de pelos), marca o início de um conjunto de transformações na forma do corpo, no funcionamento deste e até no comportamento. Os órgãos sexuais desenvolvem-se, e no corpo aparecem mais pêlos (púbicos, axilas e nos rapazes aparecem pêlos na cara).

 

Nas raparigas as maminhas desenvolvem-se, e nos rapazes a voz muda. Estas características constituem os CARACTERES SEXUAIS SECUNDÁRIOS.
  

Rapazes
Raparigas

Aparecimento dos pelos púbicos e nas axilas

  

Aparecimento dos pelos púbicos,na face e nas axilas

  

Crescimento das mamas

  

Aumentos dos órgãos genitais

  

As ancas ficam mais redondas e alargam

  

Voz engrossa

  

Aparecimento da menstruação

  

Crescimento acentuado

  

A “maçã-de-adão” salienta-se

  

Os ombros alargam

  

Primeiras ejaculações

  

Crescimento acentuado

  

O início da puberdade depende de pessoa para pessoa e do seu estado de saúde. Durante esta fase os órgãos sexuais estão aptos para a reprodução, o que torna esta fase um período difícil.

Cada jovem reage de forma diferente a esta fase da vida, uns evidenciam-se e outros tentam passar despercebidos, confusos com as alterações do corpo. É uma fase que é acompanhada por alterações, por vezes bruscas, de comportamento. Normalmente sentem-se incompreendidos e geram conflitos com os adultos distanciando-se dos pais.

  

 

 

Morfologia e Fisiologia do aparelho reprodutor feminino- Produção de óvulos-Hormonas- Ciclo Menstrual

 

 

Morfologia significa a forma, constituição e localização dos órgãos do aparelho, enquanto a fisiologia explica a função de cada órgão.

 

 

O sistema reprodutor feminino é constituído, tal como o masculino por: Gónodas, vias genitais, glândulas anexas e órgãos genitais externos.

 

 

As GÓNODAS são glândulas onde se dá a produção das células sexuais (Gâmetas). No aparelho feminino são os ovários  e a célula (gâmeta feminino) é o óvulo. As gónodas contêm metade da informação, ou seja, metade do DNA.

 

 

As VIAS GENITAIS são os canais que transportam os gâmetas. No aparelho feminino são as trompas de falópio.

Os ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS são os órgãos que intervêm diretamente no ato sexual (VULVA). No aparelho feminino são os grandes lábios, pequenos lábios, clítoris e orifício genital.

 

 

Noções básicas de Hereditariedade

 

Hereditariedade- Transmissão de características físicas e psicológicas de pais para filhos

 

 

 

Já reparaste certamente numa família que tenha por exemplo, os pais de olhos castanhos e o filho tem olhos azuis. Como é que isto é possível?

 

É que aquilo que se manifesta no exterior, as nossas características externas, são o resultado de combinações dos genes que são, por sua vez, o resultado da combinação genética dos nossos progenitores, daí, apesar de semelhanças, somos todos diferentes.

 

Uma coisa é o que se manifesta (estamos a falar, do que na genética se chama fenótipo), outra coisa é o que temos escrito nos nossos genes (o genótipo). Existem genes que são dominantes,  estes manifestam-se exteriormente e outros são recessivos, que estão presentes no nosso código genético, mas não se manifestam.

 

Tudo o que acabei de escrever explica o exemplo do tal casal de olhos castanhos e filho de olhos azuis.

 

O gene castanho na cor de olhos é dominante em relação ao gene da cor azul. Logo, um individuo que tenha nos seus genes a cor castanha, terá os olhos castanhos. Para que um indivíduo tenha olhos azuis, dado que o gene e recessivo é necessário que ambos os progenitores tenham o gene azul e que no cruzamento destes, o individuo que se gerou, tenha ficado com o gene azul da parte da mãe e do pai.

 

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