Portofólio de Ciências
Olá eu sou a Joana Moreira do 9ºC e estou a fazer este blog com o objetivo de vos ajudar como também tentar responder a todas as vossas perguntas sobre o corpo humano.
Aqui poderás encontrar todas as repostas para as tuas perguntas e esclarecer todas as tuas dúvidas!
Ciências Naturais
Fenómenos que ocorrem no sistema digestivo:
Os fenómenos que ocorrem no sistema digestivo podem ser feitos por processos de origem química (que envolve sucos e líquidos os quais vão como que “atacar” os alimentos) ou de origem física (que consiste no movimento dos órgãos do tubo digestivo para deslocar ou separar os alimentos).
Ingestão - É o ato de colocar os alimentos na boca.
Digestão – É o conjunto de processos físicos e químicos que têm como objetivo a simplificação de macromoléculas em micromoléculas, para que estas possam ser absorvidas.
Absorção - É a passagem das micromoléculas para o meio interno. Ocorre no intestino delgado.
Defecação - É a eliminação das substâncias não digeridas e tóxicas para o meio externo através das fezes.
A má alimentação e o comer depressa são um dos fatores que provocam a não absorção dos alimentos ingeridos. Logo, estes terão que ser expelidos para o meio externo através da defecação.
O nosso corpo divide-se em três partes:
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Cabeça
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Tronco(cavidade torácica e cavidade abdominal)
-
Membros
Aparelho digestivo
Vídeo sobre o aparelho digestivo
O sistema digestivo divide-se em Tubo digestivo e órgãos anexos.
Nota: Se esticarmos o nosso tubo digestivo ele tem cerca de 10 metros.
No meu blog irei caracterizar os órgãos que compõem o aparelho digestivo quanto à sua morfologia como também quanto à sua fisionomia.
A Morfologia consiste no estudo da forma, localização e constituição dos órgãos.
A Fisiologia, por sua vez, é o estudo da função dos órgãos.
MORFOLOGIA DO TUBO DIGESTIVO
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Localização + forma + constituição |
Boca- Quanto à forma é um orifício sendo que se localiza na parte anterior da cabeça, central e inferior.
Está limitada anteriormente pelos lábios, posteriormente pelo véu do paladar, superiormente pelo maxilar superior e pela abóbada palatina, inferiormente pelo maxilar inferior e lateralmente pelas bochechas.
É constituída pelos lábios, pelo véu do paladar, pelo maxilar superior, pelo maxilar inferior, pela abóbada palatina e ainda pelas bochechas.
Faringe- Quanto à forma é um orifício e localiza-se na cabeça.
É limitada superiormente pela boca e inferiormente pelo esófago. Faz a comunicação entre dois aparelhos, o digestivo e o respiratório, através da epiglote.
A faringe é constituída pela epiglote (membrana).
Assim, sempre que respiramos a epiglote tapa a comunicação com o aparelho digestivo e faz como que o ar entre na parte respiratória. Contudo, quando engolimos, a epiglote tapa a comunicação com a traqueia para que o bolo alimentar passe para o estômago. Por isso, quando engolimos, não respiramos.
Por vezes, há a passagem de ar para o estômago, que nos faz arrotar. O que é mais perigoso é quando, por exemplo, nos estamos a rir e a comer ao mesmo tempo já que como há uma grande entrada de ar, a epiglote fecha o canal que leva o bolo alimentar ao estômago e abra o canal respiratória. Dessa forma, engasgamo-nos, e se não cuspirmos a comida através da tosse podemos mesmo acabar por morrer.
Esófago- Tem a forma de um tubo com cerca de 20 cm de comprimento e localiza-se na cavidade torácica.
É limitada superiormente pela faringe, inferiormente pelo estômago, lateralmente pelos pulmões, posteriormente pela coluna vertebral e anteriormente pela traqueia.
É um órgão constituído/revestido por músculos (movimentos peristálticos).
Os restantes órgãos do tubo digestivo também são revestidos por músculos uma vez que têm uma função física. Já a boca tem uma função mecânica.
Estômago - Quanto á forma, é um saco, sendo este uma dilatação do tubo digestivo. Quando está cheio tem a forma de um “J”, e tem capacidade para litro e meio.
Localiza-se na cavidade abdominal, parte superior central, ligeiramente inclinado para o lado direito.
Está limitado pelo lado direito pelo fígado, pelo lado esquerdo pelo intestino delgado, superiormente pelo esófago e inferiormente pelo intestino delgado.
É constituído por paredes musculadas devido aos movimentos peristálticos efetuados pelo órgão para a realização da digestão física. A revestir as paredes musculares, encontra-se a mucosa, a qual segrega um suco protetor para proteger os músculos da ação do ácido clorídrico.
Para a realização da digestão química, por cima das mucosas existem as glândulas gástricas que segregam o suco gástrico (ataca quimicamente os alimentos) e enzimas.
Para além destes, o estômago também incorpora na sua constituição dois esfíncteres (músculos circulares que controlam orifícios) e os respetivos orifícios, os quais vão revestir a entrada e a saída do estômago, para como que “segurar” a comida neste órgão:
-o esfíncter superior, que reveste a entrada do estômago, designa-se por esfíncter cárdico uma vez que se encontra perto do coração. Este reveste o orifício designado por cárdia.
-o esfíncter inferior, que reveste a saída do estômago, designa-se por esfíncter pilórico. Este reveste o orifício designado por piloro.
Constituição:
- paredes musculadas
- mucosa
- glândulas gástricas
- esfíncter cárdico
- orifício cárdio
- esfíncter pilórico
- orifício piloro
Nota: Sempre que se toma um comprimido sem água, este dirige-se para o estômago, colando-se às suas paredes. Consequentemente, este vão fazer um buraco na mucosa e, assim, aquela zona muscular fica desprotegida à ação do ácido clorídrico, o que irá originar úlceras (“buracos” no estômago).
Intestino delgado – Quanto à forma é um tubo com cerca de 7,5m de comprimento e cerca de 2,5cm de diâmetro (espessura).
Localiza-se em toda a cavidade abdominal, sendo que está, limitado superiormente pelo estômago e inferiormente pelo intestino grosso.
O intestino delgado encontra-se divido em duas porções (partes) distintas: o duodeno que corresponde aos primeiros 25cm retilíneos de intestino delgado e o jejuno-íleo, que corresponde aos restantes 7,25m de intestino delgado que se encontra dobrado em si. Assim, podemos concluir que a segunda porção do intestino delgado começa no jejuno e acaba no íleo, o qual faz a ligação entre o intestino delgado e o intestino grosso.
É constituído por músculos, os quais, como referi anteriormente, servem para a digestão física. Por cima destes existem encontram-se as válvulas coniventes, umas pregas que servem para aumentar a superfície do intestino, ou seja, servem para aumentar a área de superfície de absorção e digestão (estas ainda permitem que os alimentos se desloquem apenas numa única direção).
Por sua vez, em cima das válvulas, existem as vilosidades intestinais, que têm forma de um dedo pequenino cor-de-rosa. Estas têm a função de absorção.
Entre as vilosidades encontram-se as glândulas intestinais que segregam o suco intestinal.
Vilosidade Intestinal- Têm a forma de um dedo pequenino cor-de-rosa, sendo que se localiza no interior do intestino delgado. São limitadas inferiormente pelas válvulas coniventes.
As vilosidades intestinais são constituídas por uma camada de células que permitem a absorção dos nutrientes, vasos sanguíneos os quais absorvem os aminoácidos, a glicose, as vitaminas hidrossolúveis, a água e os sais minerais, e ainda pelo canal quilífero linfático, onde são absorvidos ácidos gordos, o glicerol, as vitaminas lipossolúveis.
Intestino grosso – Quanto à forma é um tubo com cerca de 1,5m de comprimento e cerca de 0,5cm de diâmetro.
Localiza-se na cavidade abdominal sendo que envolve o intestino delgado. É limitado superiormente pelo intestino delgado e inferiormente pelo reto.
Constituição: Divide-se em quatro porções designadas de cólon: cólon ascendente, transverso, descendente e sigmóide.
O cólon ascendente inicia-se por um saco designado por ceco ou cego, onde se encontra a apêndice (aspeto vermiforme), o contacto do intestino delgado com o grosso faz-se através da válvula íleo-cecal. As paredes do intestino grosso são musculadas.
Site: expressmedical.blogspot.com
Reto - Quanto à forma é uma porção retilínea, ou seja, é um tubo com cerca de 10cm. Quanto à constituição é revestido por paredes musculares, sendo que é onde se armazenam as fezes. Localiza-se na parte inferior, posterior da cavidade abdominal e é limitado superiormente pelo intestino grosso e inferiormente pelo ânus.
Ânus – Quanto à forma é um orifício. É constituído/revestido por dois esfíncteres chamados de esfíncteres anais. Localiza-se na cavidade abdominal, parte inferior, posterior sendo que é limitado superiormente pelo reto e inferiormente pelo meio externo.
MORFOLOGIA DO ÓRGÃOS ANEXOS:
Glândulas salivares- Quanto à forma são sacos que se localizam na cabeça e existem três pares: as parótidas que se localizam perto dos ouvidos, as sublinguais que se localizam no maxilar inferior, por baixo da língua na parte superior, anterior e as submaxilares que se localizam no maxilar inferior, debaixo da língua, na parte inferior, posterior. São constituídas por saliva uma vez que a sua função é segregá-la.
Site: cmapspublic.ihmc.us
Site: www.efn.uncor.edu
Dente – É um órgão que se localiza na cabeça, boca (maxilar superior e inferior).
Divide-se em duas partes: a parte exterior do dente, (constituída pela coroa - externa à gengiva) e a parte interior (raiz do dente- parte interna à gengiva). O colo é a linha que separa a raiz da coroa. A raiz encontra-se encaixada no alvéolo dentário - orifício no maxilar. A prender o alvéolo à raiz encontra-se o cimento.
A parte interna é constituída por camadas. A camada mais externa que é visível é o esmalte (cálcio e flúor - camada mais dura do corpo humano) o qual protege a coroa. A estrutura do dente é o marfim ou dentina de composição muito semelhante ao osso, por dentro desta camada encontra-se a parte que lhe dá vida- a polpa dentária- parte mole irrigada por vasos sanguíneos e um nervo que pode ter vários canais e que dão sensibilidade.
Existem 4 tipos de dentes que têm funções diferentes:
Tipo
Quantidade
Função
Cortar
Incisivos
Cutelo
Rasgar
Caninos
Pré-molares
8
4
Triturar
8
Site:www.algosobre.com.br
Forma
Pontiagudos
Molares
Quadrangulares
12
Triturar
Fígado – Encontra-se permanentemente em atividade química.
Localiza-se na cavidade abdominal, parte superior, do lada direito. É limitado no lado esquerdo pelo estômago e inferiormente pelo intestino.
Quanto à forma é um selim/boina, sendo o órgão mais volumoso, com cerca de 1,5kg.
O fígado é constituído pela vesícula biliar (onde se armazena a bílis produzida pelo fígado. Quando a bílis está a ser necessária, sai da vesícula biliar, passa para o canal colédoco e desagua no duodeno onde separa as moléculas de gordura em porções mais pequenas para que seja mais fácil atacá-las quimicamente), canal hepático ( transporta a bílis até ao canal cístico), canal cístico (transporta a bílis do canal hepático para a vesícula biliar. Quando este canal está obstruído com cálculos renais, cria infeções), canal colédoco (canal partilhado pelo pâncreas e pelo fígado, o qual conduz o suco pancreático e a bílis para o duodeno).
Pâncreas: Localiza-se na cavidade abdominal, central, entalado entre o estômago, o duodeno, e o cólon transverso (intestino delgado).
Quanto à forma é uma folha com 16cm.
É constituído pelo canal pancreático o qual conduz o suco pancreático para o duodeno.
Assim, a função do pâncreas é não só segregar suco pancreático (conduzido através do canal pancreático e através do canal colédoco para o duodeno, onde aí desagua simultaneamente com a bílis. No duodeno, ambos atacam quimicamente os lípidos e as gorduras, uma vez que o suco pancreático contém substâncias que ajudam a digestão química) mas também é produzir insulina, um polipeptídeo, o qual regula a quantidade de açúcar no nosso organismo.
Língua: Localiza-se na boca e quanto à forma é uma sola de sapato/folha.
É constituída por músculos (é um órgão extremamente forte), vasos sanguíneos, fortemente irrigada de nervos e é revestida por numerosas papilas gustativas que detetam 4 sabores: salgado, doce, amargo e ácido.
A língua tem como função levar os alimentos aos vários tipos de dentes para manter o desgaste dos dentes em equilíbrio como também permite a articulação das palavras.
Site: partnersah.vet.cornell.edu
Site: henriquetmartinho.blogspot.com
Site: fundacionannavazquez.wordpress.com
Os 4 fenómenos, nomeadamente a ingestão, a digestão, a absorção e a defecação ocorrem ao longo do tubo digestivo.
Relembra:
Ingestão- É o ato de colocar os alimentos na boca.
Digestão – É o conjunto de processos físicos e químicos que têm como objetivo a simplificação de macromoléculas em micromoléculas, para que estas possam ser absorvidas através do linga e do sangue.
Absorção- É a passagem das micromoléculas para o meio interno. Ocorre no intestino delgado.
Defecação- É a eliminação das substâncias não digeridas e tóxicas para o meio externo através das fezes.
Assim, para cada órgão, irei falar sobre:
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digestão química, que envolve sucos e líquidos, os quais vão atacar quimicamente os alimentos de forma a simplifica-los, ou seja, a de forma a transformá-los de macromoléculas em micromoléculas.7
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digestão física, que consiste nos movimentos de contração e distinção dos músculos, os quais irão ajudar na separação dos alimentos em porções mais pequenas, para que seja mais eficaz a digestão química (ataca-los quimicamente). Além desta função, os movimentos dos músculos do aparelho digestivo irão ajudar na deslocação dos alimentos ao longo do tubo digestivo.
Antes de mais é importante referir o que são enzimas uma vez que estas têm um papel fundamental na digestão.
As enzimas digestivas
As enzimas são proteínas com propriedades especiais que auxiliam o desdobramento de nutrientes complexos em mais simples, de forma a que possam a ser absorvidos pelo organismo sendo que intervêm na digestão química.
Propriedades das enzimas:
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São biocatalizadoras- Como a própria palavra indica (bio) são substâncias orgânicas que aceleram as reações da digestão (reações químicas) e não se gastam.
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São específicas uma vez que só atuam num determinado substrato (substância onde a enzima atua). Funcionam como o modelo chave-fechadura. Assim, a especificidade da enzima consiste no facto de, para cada substância, só existir um tipo de enzima.
FISIOLOGIA DO TUBO DIGESTIVO
As enzimas são sensíveis:
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pH do meio - uma enzima preparada para funcionar em pH neutro só funciona neste meio quando o meio se altera, a enzima é destruída. O mesmo acontece quando as enzimas ácidas e alcalinas mudem de meio (estas últimas só são destruídas pela defecação).
Nota: O corpo humano, no aparelho digestivo, tem três tipos de PH diferentes. Como a maior parte do nosso corpo é água, o PH que existe em maior abundância é o PH neutro.
Boca- PH neutro devido à saliva (água + enzimas)
Esófago- PH neutro uma vez que, da boca até este órgão, não há nenhuma substância que o faça variar.
Estômago- PH ácido devido ao suco gástrico, o qual é constituído pelo ácido clorídrico.
Intestino- PH básico ou alcalino devido ao suco intestinal, suco pancreático e à bílis.
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Temperatura- As enzimas são sensíveis à temperatura, a temperaturas muito baixas as enzimas diminuem a sua velocidade, ficando inativas; a temperaturas muito elevadas as enzimas são destruídas. Existe uma temperatura em que a velocidade da reação enzimática é máxima- temperatura ideal/ótima, corresponde à temperatura normal do nosso corpo, cerca de 36,5ºC.
Fisiologia do sistema digestivo:
Boca
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Digestão física - Mastigação - Dentes e língua
Os alimentos são rasgados, cortados e triturados através dos dentes para separar os alimentos em porções mais pequenas, com o objetivo de tornar mais eficiente o ataque químico.
Por sua vez, a língua leva os alimentos a todos os tipos de dentes e em número de vezes iguais de forma a reduzir o desgaste dos mesmos.
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Digestão química – Ensalivação- Glândulas alivares e língua
A ensalivação consiste na mistura dos alimentos com a saliva (água + enzimas). Assim, a função das glândulas salivares é produzir saliva e a função da língua é envolver os alimentos com a saliva.
A amílase salivar é uma enzima (atua em meio neutro) contida na saliva que apenas desdobra o amido (polissacarídeo) em maltose (dissacarídeo), ou seja, acelera esta reção química.
Dessa forma, só se dá a digestão química na boca se ingerimos alimentos ricos em amido, uma vez que a amílase salivar apenas atuam em alimentos com este polissacarídeo. Assim, se não ingerirmos amido só temos digestão física na boca.
Nota: Quanto mais devagar mastigarmos, mais rápida será a transformação do amido em maltose (reação química) e consequentemente a digestão demorará menos tempo.
Do resultado da mastigação + ensalivação os alimentos passam a bolo alimentar.
A seguir à mastigação e à ensalivação, dá-se um fenómeno físico designado por deglutição: o bolo alimentar passa para a faringe através deste fenómeno, a língua contrai e levanta e empurra para trás o bolo alimentar. Por sua vez, o véu do paladar levanta e tapa a comunicação com as fossas nasais e a epiglote tapa a comunicação com o aparelho respiratório. Dessa forma, o bolo alimentar passa para o esófago.
Esófago
Não há digestão química. O bolo alimentar é empurrado para o estômago através dos movimentos peristálticos, através das contrações e dilatações dos músculos do esófago (processo físico). Como não há variação do PH no esófago, a atuação da amílase salivar no amido continua ao longo deste órgão.
Site: nathalyemaria.blogspot.com
Estômago
O bolo alimentar passa para o estômago através da abertura do esfíncter cárdico.
No estômago:
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Digestão física- os músculos das paredes do estômago contraem e dilatam, fazendo um onda peristáltica (durante cerca de 20 segundos), estes movimentos facilitam o contacto do bolo alimentar com o suco gástrico, ou seja, permite envolver o suco gástrico com o bolo alimentar.
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Digestão química - O suco gástrico é constituído por enzimas e ácido clorídrico, este é fundamental porque destrói algumas bactérias nocivas ao organismo, constituiu o pH ideal para a atuação das enzimas do estômago e porque contêm enzimas.
As enzimas são as proteáses e lipáses gástricas (esta não é muito eficiente).
A pepsina, a proteáse gástrica, desdobra as proteínas em polipeptídeos.
A lipáse gástrica, atua nos lípidos, separando os ácidos gordos do glicerol.
O resultado dos dois tipos de digestão transformam o bolo alimentar em quimo -pasta homogénea que passa em jatos intermitentes através do piloro para o duodeno.
Isso acontece por duas razões:
-o estômago tem uma capacidade superior ao duodeno, logo, se o piloro não abrisse e fechasse de forma intermitentes, os alimentos passavam todos, ao mesmo tempo, para o duodeno e este não tinha capacidade para os conter.
-se todos os alimentos passassem ao mesmo tempo para o duodeno, a ação da bílis e do suco pancreático iria ser menor, uma vez que iria apenas envolver os alimentos, não atuando em profundidade. Assim, a digestão seria mais difícil e menos eficaz.
Site: henriquetmartinho.blogspot.com
Site: fisiologiadadigestao.blogspot.com
Intestino delgado
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Digestão física- movimentos peristálticos.
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Digestão química- atuação das enzimas do suco intestinal, do suco pancreático e da bílis no quimo.
Enzimas do suco pancreático:
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Amílase pancreática desdobra o amido em maltose
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Lipáse pancreática desdobra os lípidos em ácidos gordos + álcool
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Tripsina desdobra os polipeptídeos em dipeptídeos
Bílis- atua em conjunto com a lípase pancreática nos lípidos, a bílis dissolve as gorduras (separando os lípidos em porções mais pequenas) para facilitar a reação das enzimas. Estas, por sua vez, atuam nos lípidos desdobrando os lípidos em ácidos gordos e glicerol.
Enzimas do suco intestinal - atacam principalmente os glúcidos:
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Lactase atua na lactose desdobrando-a em glicose + galactose
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Sacarase atua na sacarose desdobrando-a em glicose + levulose (monossacarídeo)
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Maltase intestinal atua na maltose desdobrando-a em duas moléculas de glicose (têm como função fornecer energia às células, sendo esta imediatamente utilizada)
Enzima do suco intestinal que desdobra os prótidos (proteáses):·
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Erepsina atua nos dipeptídeos desdobrando-os em aminoácidos
Do resultado destas ações o quimo passa a quilo.
Vídeo sobre a digestão química e física no estômago
Digestão química no intestino delgado (duodeno)
Intestino Grosso
Absorção de água e de NaCl (sal) são os fenómenos de relevância fisiológica que ocorrem no intestino grosso. Existe também produção de vitamina K e B12 por ação bacteriana. A subtração de água dos restos não digeridos da dieta produz uma massa pastosa a excretar: as fezes.
Absorção
A absorção ocorre, essencialmente, ao nível do intestino delgado. São nas vilosidades intestinais que os nutrientes simplificados vão passar para o sangue e linfa, para serem conduzidos às células.
Os lípidos(glicerol e ácidos gordos) e as vitaminas lipossolúveis são absorvidos através do canal quilífero linfático (amarelo na figura) existente nas vilosidades, enquanto os restantes nutrientes (água, sais minerais, vitaminas hidrossolúveis, aminoácidos) serão conduzidos pelos vasos sanguíneos (azul e vermelho na figura).
Nota que a absorção dos alimentos pode ocorrer ao longo do tubo digestivo, desde que os nutrientes já se encontrem na sua forma mais simples.Temos como exemplo o álcool (glicerol) como também o mel. Estes como já estão simplificados, podem ser logo absorvidos na boca ou no esófago.
Contudo, a água não é absorvida logo na boca uma vez que exerce uma função muito importante, é necessária ao transporte dos alimentos ao longo do tubo digestivo. Assim, a maior parte da água que ingerimos é absorvida no intestino grosso.
As substâncias que não absorvidas no intestino delgado passam para o intestino grosso, local onde a maior parte da água e sais minerais passam para o meio interno. Existem bactérias no intestino grosso que fabricam vitaminas (K e B12), a partir do resto das substâncias alimentares que o nosso organismo não utilizou. As restantes substâncias do quilo que não foram aproveitadas pelo nosso organismo irão constituir as fezes que sairão para o exterior através da defecação.
Ao carregares no botão poderás encontar um quadro resumo sobre o sistema digestivo:
